Para a operacionalização do projecto de Desenvolvimento Integrado Agogo do West Hub da Petrolífera, a Azule Energy formalizou, segunda-feira, em Luanda, os respectivos contratos às empresas “Yinson”, que terão como missão o fornecimento de uma Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO ) e serviços de operação e manutenção de campo.
De acordo com o Portal Angola Press, consta também a lista de empresas adjudicadas à “Baker Hughes”, que irá fornecer o Sistema de Produção Submarina e Serviços de Peças de Reposição, “Aker Solutions”, para o fornecimento do sistema umbilical.
O Portal informou ainda que fazem parte das empresas que rubricaram os contratos, a “Saipem”, para o fornecimento de oleodutos rígidos, transporte e instalação de estruturas subaquáticas, a “Subsea 7”, para o transporte e instalação de risers, oleodutos e estruturas subaquáticas, bem como “TechnipFMC”, que fornecerá risers e dutos.
O CEO da Azule Energy, Adriano Mongini, disse que o Projecto de Desenvolvimento Integrado West Hub Agogo é o maior projeto em águas profundas do país, que será composto por 36 poços, um FPSO convertido, com capacidade de produção de 120 mil barris de óleo/dia, equivalente a aproximadamente 100 quilômetros de dutos rígidos, flexíveis e umbilicais.
Com isto, acrescentou, a petrolífera italiana pretende atingir uma produção de 175 mil barris de petróleo por dia, aproveitando as sinergias com as infraestruturas existentes na zona oeste do Bloco 15/06, com vista a optimizar o cronograma do projecto e custos, associados.
Segunda a fonte do Portal Angola Press, avançou que o gestor prevê que o valor dos bens e serviços produzidos directa e indiretamente ao longo da cadeia de valor, até 2044, chegue a US$ 5,6 bilhões, com uma média anual de empregos directos e indirectos próximo a mil e 400 empregos.
Por outro turno, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás, Diamantino Azevedo, considerou a concretização do referido projecto um momento especial para a indústria petrolífera angolana, na medida em que contribuiu para a estabilização da produção petrolífera no país e para a manutenção e criação de novos cargos de trabalho.
O projecto Integrated West Hub Agogo vai produzir hidrocarbonetos dos campos Agogo e Ndungu, através da FPSO Ngoma, já em operação, e da nova FPSO Agogo que entrará em operação em meados de 2026, prevendo uma produção de 175 mil barris por dia.