
James Story, que falava à imprensa no final da visita ao projecto Ozango Minerais”, de Terras Raras do município do Longonjo, sublinhou que já foram investidos um valor avaliado entre 3 e 4 mil milhões de dólares americanos, durante a primeira fase do estudo de viabilidade da futura mina de Terras Raras, segundo avançou o portal J.A Online.
Estes investimentos podem aumentar em função dos investimentos e interesses que vierem a surgir, tendo acrescentado, que o mais importante, são as parcerias que estão a ser feitas entre os países representados por diversos embaixadores com o Governo angolano.
O encarregado de negócios dos Estados Unidos da América disse que, no projecto “Ozango Minerais”, o interesse é, numa primeira fase, investir em equipamentos com realce para maquinaria da mina.
O diplomata americano frisou que o outro interesse está relacionado com um estudo de viabilidade que propicie agregar o valor aos minérios “Neodímio (Nd) e Praseodímio (Pr)”, das Terras Raras do município do Longonjo, para ter maior rendimento e, por via disso, promover a prosperidade, não só de Angola , mas no mundo.
James Story entende que o mais importante com esta constatação é fazer valer os projectos, para que no quadro do interesse que sustenta as boas relações de cooperação e da amizade dos países, se possa atrair mais financiamentos, para que os mesmos, sejam exequíveis e venham propiciar maiores oportunidades e desenvolvimento às comunidades.
Mobilizar empresários
O embaixador do Reino Unido em Angola, Bharat Joshi, comprometeu-se em mobilizar os empresários britânicos, para investirem não apenas no Corredor do Lobito e no projecto de exploração dos minérios, “Neodímio (Nd) e Praseodímio (Pr)” das Terras Raras no Longonjo, como noutras áreas económicas e estratégicas de Angola.
Bharat Joshi afirmou que existe um investimento na refinaria, previsto para mais de 300 mil milhões de dólares americanos, que pode aumentar em função do alargamento e desenvolvimento económico do projecto da futura mina.
O diplomata reafirmou o compromisso de começar com as obras de construção das infra-estruturas da “mina e da refinaria”, em Maio deste ano, para tornar uma realidade, o projecto de exploração dos minérios das Terras Raras, no monte Tchimbilundo, município do Longonjo no ano de 2027.
O interesse de cooperar, além do projecto de “Ozango Minerais”, com o sector agrícola, no escoamento dos produtos das zonas de cultivo, para a Plataforma Logística da Caála, dinamizando o Corredor do Lobito, por ser uma rota de transporte, que liga as Repúblicas Democrática do Congo (RDC) e a Zâmbia, bem como para os mercados globais da Europa e Estados Unidos.
Parceria
O governador do Huambo, Pereira Alfredo, considerou que o projecto de exploração das “Terras Raras”, vai impulsionar a economia local e internacional.
Pereira Alfredo disse que o projecto visa reforçar os laços de cooperação e vai mobilizar recursos para facilitar que o início efectivo da exploração se encurte cada vez mais, porque o que se precisa neste momento, são as terras raras a serem exploradas e colocá-las ao serviço da economia local e global.
“O Governo da província está pronto para dar o seu apoio, de modo que nada falte para que o projecto conheça o seu desenvolvimento natural, pois falar das Terras Raras é falar na perspectiva de desenvolvimento, porque se não forem exploradas, não geram a promoção de crescimento”, disse o responsável.