“A obra com previsão de término em 2024, registou um ligeiro atraso, devido à alteração do eixo da barragem para um outro local, passando para Junho de 2025”, afirmou, segundo avançou o portal Angola Press.
O porta-voz da MONAAR, Manuel Abel, manifestou-se satisfeito com o projecto que vai proporcionar mais desenvolvimento às famílias do Cunene.
Manuel Abel disse que a obra demonstra o empenho do Executivo angolano, na resolução de um dos principais problemas que afecta a população, desde a redução dos efeitos da seca e incentivo à produção agrícola.
Por seu turno, o vice-governador para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas do Cunene, António Matias, referiu que a visita permitiu elucidar os jovens sobre a execução dos projectos estruturantes em curso na província.
A barragem do Calucuve terá 29,80 metros de altura e 2.270 de cumprimento, uma albufeira de 141 metros cúbicos, com um canal adutor com 40 chimpacas e uma irrigação de 2.600 hectares.
Orçado em 177 milhões de dólares, o projecto tem como finalidade o abastecimento de água para satisfaz as necessidades de mais de 80 mil pessoas e aproximadamente 182 mil cabeças de gado.
Durante a jornada no Cunene, a delegação da MONAAR visitou o canal do Cafu, Hospital Geral do Cunene “Simione Mucune” e as obras do novo Instituto Politécnico de Ondjiva.
A par do Calucuve, está em construção, igualmente, na bacia do Cuvelai, a barragem do Ndue, dois projectos estruturantes enquadrados no Programa de Combate aos Efeitos da Seca no Sul de Angola (PCESSA).
As duas barragens e a construção de canais associados completam o conjunto de obras estruturantes de combate à seca, que começaram com o projecto de transferência de água a partir da região do Cafu para a área de Ondombodola e Namacunde, inaugurado em 2022.