A multinacional italiana de petróleo e gás ENI e a britânica de petróleo e gás BP estabeleceram a mais nova joint Venture independente (JV) do país, Azule Energy, representando uma JV 50:50, a nova empresa aproveitará a experiência de ambas as principais empresas de energia para construir um forte pipeline de projectos, visando 250.000 barris de óleo equivalente por dia nos próximos cinco anos.
Tendo combinado os negócios angolanos da ENI e da BP, a Azule detém agora dois mil milhões de barris equivalentes em recursos, bem como participações em 16 licenças, das quais, 6 são blocos de exploração e uma participação na JV de gás natural liquefeito de Angola.
O CEO da BP, Bernard Looney afirmou que, a formação da Azule Energy é um passo importante para a BP, ENI e Angola. Acrescentando ainda que, combinando os seus negócios angolanos e aproveitando a experiência da BP e da ENI, continuará a desenvolver eficientemente os recursos resilientes de hidrocarbonetos de Angola e buscar novas oportunidades em petróleo e gás e outras energias.
Por seu turno, o CEO da ENI, Cláudio Descalzi, realçou que esta junção é um marco importante para a ENI, marcando um passo em frente na estratégia da ENI de melhorar todos os seus melhores activos.
Cláudio Descalzi, acrescentou ainda, que com a junção nasce assim uma nova e forte entidade, que conjuga a experiência, competências e tecnologias com as do seu parceiro BP, colocando-os ao serviço do desenvolvimento dos recursos energéticos angolanos, com uma oposta prioritária na protecção do ambiente e no crescimento da economia local.
A liderança da Azule Energy está constituída por um conselho de seis pessoas, com 3 representantes da BP e 3 da ENI.
Está a frente da organização Adriano Moigini, com disciplina financeira e foco em SMS, a Azule Energy maximizará o valor dos activos em benefício de Angola e dos acionistas, e representa o maior produtor independente de capital de petróleo e gás em Angola.