Os legisladores da Guiné aprovaram no sábado um acordo de desenvolvimento conjunto para seu gigantesco projecto de minério de ferro em Simandou, envolvendo o governo liderado pela junta, a Rio Tinto, e o Consórcio Vencedor Simandou, disse o porta-voz do órgão legislativo, segundo avançou o portal zawya.
Simandou, que deverá ser a maior e mais alta mina de minério de ferro do mundo, tem sido objecto de negociações prolongadas devido à sua complexa estrutura de propriedade, atrasos causados por disputas legais, convulsões políticas na Guiné e dificuldades em torno da construção.
O Conselho Nacional de Transição, que funciona como parlamento sob o regime provisório da Guiné, votou pela aprovação de leis que ratificaram o acordo, que prevê a conclusão da construção até ao final de 2024, disse o porta-voz do conselho, Mory Dounoh, aos jornalistas após a votação.
A Rio Tinto possui dois dos quatro blocos de mineração de Simandou como parte de sua joint venture Simfer com a chinesa Chalco Iron Ore Holdings (CIOH) e o governo da Guiné. A Rio Tinto detém uma participação de 53%, enquanto a CIOH detém o restante.
Os outros dois blocos de mineração estão sendo desenvolvidos pelo Winning Consortium Simandou (WCS), formado pelo Winning International Group, com sede em Cingapura, pela Weiqiao Aluminium – parte do China Hongqiao Group – e pela United Mining Suppliers.