
A Fundação do Banco Angolano de Investimentos (BAI) vai formar e capacitar, com ferramentas profissionais, vários projectos sociais sustentáveis, com o objectivo de ajudar as novas gerações a desenvolverem as comunidades onde vivem, informou, segunda-feira, em Luanda, a administradora delegada da referida instituição, segundo avançou o JA Online.
Tchissola Mosquito fez estas declarações à imprensa, à margem da “Apresentação das Estratégias da Área de Ralações Públicas da Fundação BAI” para o ano 2025.
A responsável explicou que o plano de 2025 é ambicioso e vai trabalhar com quatro pilares ligados à Educação, Saúde, Cultura e Desporto. Referiu que a Educação é o foco principal da Fundação, por ser um dos agentes transformadores das gerações.
A administradora delegada informou que a Fundação BAI vai trabalhar com dois milhões e 140 mil kwanzas para apoiar os quatro pilares, vai oferecer 433 bolsas aos estudantes com melhores resultados, cinco estágios profissionais remunerados e 31 acções de voluntariado.
De acordo com Tchissola Mosquito, o projecto vai abranger 75 escolas de cinco províncias, nomeadamente Luanda, Benguela, Huíla, Cunene e Uíge, beneficiando, assim, um total de 62.640 pessoas.
Este programa, disse, é um dos mais ambiciosos e sólidos que o Banco BAI tem para com o futuro das novas gerações, permitindo, assim, receber todos os anos 100 novos jovens, que vão beneficiar de cursos ligados ao sector financeiro administrados na Academia BAI.
A profissional realçou que dentro do pilar da Educação há o Programa de Promoção de Leitura, que consiste na reabilitação de espaços em escolas públicas. “A ideia é conceder apoio técnico para a elaboração de projectos pedagógicos para centros educativos, construir uma creche apetrechada para apoiar as mães que residem no Zango, província de Icolo Bengo”, referiu.
Tchissola Mosquito realçou que no pilar da Saúde, o foco é apoiar os mais velhos da terceira idade, por ser uma franja muito negligenciada, mas que, ao mesmo tempo, trazem grandes conhecimentos que adquiriram ao longo da vida.
Já na Cultura, frisou, existem dois grandes projectos, que são as Artes nas Comunidades e nas Escolas e o projecto Mãos, Identidade e Património, que começou de raiz no ano passado, na província do Uíge.
Tchissola Mosquito explicou que para as comunidades no geral abriram o programa Caminhos de Transformação, onde recebem candidaturas de instituições localizadas para apoiar projectos.
“Vamos trabalhar com 200 milhões que estarão disponíveis para até 40 projectos, e vamos apoiar iniciativas que não fazem parte do programa, mas que sejam relevantes o suficiente para a Fundação BAI patrocinar”.