Estados Unidos apoiam os esforços de refugiados de Angola através do Projecto Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM)

O Projecto Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) recebeu uma contribuição de US$ 900.000 por meio do Bureau de Assistência Humanitária (BHA) da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) para sua operação de resposta a refugiados.

Esta contribuição, a primeira da BHA para as atividades de criação de activos e meios de subsistência do PMA desde o início da operação em 2017, será crucial para apoiar os esforços da agência para reforçar a resiliência dos refugiados e das comunidades anfitriãs na província de Lunda Norte, segundo avançou o portal zawya.  

Os fundos dos Estados Unidos apoiarão cerca de 6.300 refugiados da República Democrática do Congo (RDC) com assistência alimentar por 12 meses. Destes, aproximadamente 1.200 refugiados também receberão treinamento em tecnologias agrícolas modernas e gerenciamento pós-colheita. Espera-se que um total de 250 indivíduos da comunidade anfitriã se beneficiem de oportunidades de capacitação. 

“Os moradores do assentamento de refugiados de Lóvua enfrentam altos níveis de vulnerabilidade, e a maioria ainda depende da assistência alimentar do WFP para atender às suas necessidades básicas de alimentação e nutrição”, disse José Ferrão, Representante do WFP em Angola. “Estendemos nossa mais profunda gratidão ao Governo dos Estados Unidos por seu apoio contínuo, o que representa um avanço significativo no atendimento às necessidades críticas dos refugiados e comunidades anfitriãs.”

O PMA, em colaboração com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e outros parceiros, vem implementando actividades de criação de activos e meios de subsistência para equipar refugiados e comunidades anfitriãs com as habilidades e recursos necessários para que possam construir meios de subsistência sustentáveis, fortalecer sua resiliência e melhorar a coesão social. 

“Esses esforços visam ajudar os refugiados a sobreviver, recuperar a estabilidade e a dignidade e unir famílias e comunidades vulneráveis, o que é ainda mais crucial nos tempos sem precedentes de hoje”, disse o Dr. Tulinabo Mushingi, Embaixador dos EUA em Angola e São Tomé e Príncipe.

Em Angola, a BHA é uma doadora de longa data para as operações do PMA, contribuindo com mais de US$ 16 milhões desde 2017 para aliviar a fome e aumentar a resiliência das pessoas afetadas pela crise.

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