A TotalEnergies está implementando uma estratégia de energia plurianual em Angola – que inclui o desenvolvimento do campo Begonia de US$ 850 milhões – enquanto a ExxonMobil pode injetar até US$ 15 mil milhões na Bacia do Namibe após o sucesso comercial em descobertas recentes. No total, um pipeline de investimentos de US$ 60 mil milhões é projectado para o país nos próximos cinco anos, sinalizando um forte comprometimento das Companhias Internacionais de Petróleo (IOCs) para desenvolver as perspectivas de petróleo e gás de Angola, segundo avançou o portal zawya.
Para fornecer uma visão direta do portfólio de projectos de petróleo e gás de Angola, a conferência Angola Oil&Gas (AOG) – que ocorrerá de 2 a 3 de outubro em Luanda – apresentará uma série de sessões In-Conversation with . Essas discussões no palco reunirão as principais operadoras de petróleo e gás de Angola – incluindo TotalEnergies, ExxonMobil, Chevron, Azule Energy, Etu Energias e Sonangol – e fornecerão uma plataforma única para um diálogo franco sobre o futuro do desenvolvimento de petróleo e gás no país.
A AOG é o maior evento de petróleo e gás em Angola. Ocorrendo com o apoio total do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás; da empresa petrolífera nacional Sonangol; da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis; da Câmara Africana de Energia; e do Instituto Regulador de Derivados de Petróleo, o evento é uma plataforma para assinar acordos e promover a indústria de petróleo e gás de Angola.
Angola concluirá a privatização de sua empresa nacional de petróleo (NOC) Sonangol até 2026. O processo visa fortalecer a capacidade financeira e operacional da empresa, ao mesmo tempo em que consolida sua posição como uma grande desenvolvedora de projectos na indústria de petróleo e gás de Angola. Aproveitando mais de 60 anos de experiência, a Sonangol está conduzindo uma forte lista de projectos em parceria com IOCs e operadoras regionais. Uma sessão In-Conversation with na AOG 2024 fornecerá insights sobre as oportunidades que a privatização oferece à NOC, bem como desvendará a estratégia de investimento da Sonangol e os próximos projectos nos sectores upstream e downstream.
Com uma participação de mercado de 26% em Angola, a grande empresa de energia Chevron está conduzindo projetos de petróleo e gás de baixo carbono em Angola. A empresa espera que a produção comece em seu Projecto de Conexão de Gás Lean Sanha de US$ 300 milhões no quarto trimestre de 2024. Fornecendo matéria-prima para a instalação de GNL de Angola, o projecto envolve o desenvolvimento de uma plataforma que se conecta ao complexo Sanha Condensate existente. Além disso, a Chevron assinou um acordo de compartilhamento de produção em 2023 para gerenciar as operações dentro da área de concessão do Bloco 14/23 na fronteira marítima de Angola e da RDC. Na AOG 2024, a Chevron oferecerá insights sobre seus projectos de baixo carbono em Angola, bem como oportunidades em gás natural.
A TotalEnergies atingiu o FID em seu Desenvolvimento em Águas Profundas de Kaminho no Bloco 20/11 no início deste ano. Representando o primeiro grande desenvolvimento em águas profundas na Bacia offshore de Kwanza, o projecto está programado para começar em 2028 com uma capacidade de 70.000 barris por dia (bpd). Abrangendo os campos de Cameia e Golfinho, o projecto está sendo desenvolvido em parceria com a Sonangol e a Petronas da Malásia. Espera-se que a TotalEnergies forneça uma atualização sobre sua estratégia de energia plurianual em Angola durante uma entrevista no palco na AOG 2024. A sessão se aprofundará nos projectos de águas profundas da empresa, nos próximos desenvolvimentos de petróleo e na abordagem voltada para o futuro do investimento em petróleo e gás em Angola.
A empresa internacional de energia Azule Energy iniciará a produção tanto no Agogo Integrated West Hub Development quanto nos campos de Quiluma e Maboqueiro em 2026. Tendo assinado recentemente contratos de serviços de risco para os Blocos 46, 47 e 18/15, a empresa está comprometida em aumentar a produção enquanto lidera projectos de gás não associado. Durante o AOG 2024, a Azule Energy falará sobre o impacto desses desenvolvimentos na matriz energética do país e planos de investimento futuros no mercado.
Operadora do Bloco 15 – um dos blocos dourados de Angola, lar de 18 descobertas comerciais e 20 anos de produção – a ExxonMobil visa maximizar a produção em activos existentes para mitigar declínios naturais de produção. A empresa anunciou uma descoberta no poço de pesquisa Likember-01 em 2024 – o primeiro poço da iniciativa de produção incremental de Angola. Buscando descobertas de abertura de jogo na Bacia do Namibe, a ExxonMobil fornecerá uma atualização do projecto durante o AOG 2024. A sessão In-Conversation with se aprofundará em oportunidades em produção incremental, mercados de fronteira em Angola e perfuração inovadora.
A Etu Energias – a maior produtora privada de petróleo indígena de Angola – está gradualmente fortalecendo seu portfólio de ativos no país. A empresa planeja fazer uma Oferta Pública Inicial em 2026, melhorando sua capacidade de adquirir licenças. Até 2025 e 2030, a operadora planeia aumentar a produção para 50.000 bpd e 100.000 bpd, respectivamente. A Etu Energias fornecerá insights sobre suas estratégias para aumentar a produção durante o AOG 2024.