A construção e reabilitação das escolas, programada pelo Ministério da Educação, vão alcançar 67.410 alunos, em 39 municípios de 17 províncias do país, segundo a gestora do Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos (PAT II), Irene Neto, durante a cerimónia de consignação da obra de reabilitação da escola Ngola Nzinga, segundo avançou o portal Angola Press.
Referiu que serão construídas escolas com 12 salas de aulas. Quanto a reabilitação, com duração de seis meses, disse tratar-se da Ngola Nzinga, Anangola, Sagrada Esperança, assim como das escolas 1514, 1525, 1407 e 83, todas em Luanda.
Sobre o assunto, a ministra da Educação, Luísa Grilo, falou da reabilitação de dez escolas agrárias, nas províncias do Cuanza-Sul, Cuanza-Norte, Namibe, Cuando Cubango, entre outras.
Outra manchete foi o lançamento, pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESTIC) e o Programa de Apoio ao Ensino Superior (UNI.AO), de uma plataforma digital para garantir o livre acesso e disseminar a produção científica e académica no país.
A plataforma digital, denominada RanAA, é moderna, flexível e visa facilitar o acesso à informação científica aos docentes, investigadores e estudantes, assim como aumentar a visibilidade da investigação angolana e promover a difusão, gestão da informação sobre a produção científica nacional.
De acordo com a ministra do Ensino Superior Ciências, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, que falava na 1ª Conferência sobre Ciência Aberta da Comunidadae dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e do lo ançamento do repositório angolano de acesso aberto, numa primeira fase, a plataforma será coordenado pelo MESTCI e permitirá a integração regional e comunitária da CPLP.
Explicou que os projectos provêm da capacitação e a realização de eventos sobre a operacionalização do plano estratégico de cooperação multilateral no domínio da ciência, tecnologia e ensino superior da CPLP e do plano de desenvolvimento sectorial 2023-2027.
Outro destaque foi o 32º Conselho Consultivo do Ministério da Saúde (Minsa), realiza de 13 a 15 deste mês, em Luanda, com o foco no fortalecimento das acções de monitorização de políticas públicas e de formação, com vista à assegurar o conhecimento integral do sistema nacional para a promoção do bem-estar da população.
Sob o lema “Investir no capital humano para prestar cuidados de saúde humanizados e de qualidade”, durante o evento os participantes abordaram temas relacionados com os instrumentos de orientação sanitária do país e o planeamento estratégico do Executivo para o sector da Saúde.
Fez eco o anúncio do registo, em Angola, de 310 mil pessoas a viver com o VIH/SIDA, onde a Lunda-Norte aparece entre as quatro províncias com maior índice da doença.
Deste número, 190 mil são mulheres, cuja cobertura em tratamento antirretroviral ainda é baixa, ou seja, 49 por cento em adultos e 22% em crianças.
Na Lunda-Norte com cerca de sete por cento das 310 mil pessoas a viver com o vírus no país, 50% dos doentes que vão aos tratamentos são adultos.
Os dados foram apresentados no Dundo, pela directora do Instituto Nacional de Luta contra o VIH/SIDA, Maria Lúcia Furtado, durante um encontro com os membros do governo da Lunda-Norte, sublinhando que a taxa de transmissão do vírus de mãe para o filho ainda é alta.
Nesta semana, o secretário de Estado para o Interior, José Paulino Cunha da Silva, recomendou aos cidadãos chineses o respeito e cumprimento das regras vigentes em Angola, para uma convivência em perfeita segurança e liberdade.
O responsável falou na primeira edição dos jogos desportivos da comunidade chinesa em Angola, que decorre em Luanda, numa iniciativa da Associação Geral dos Chineses Residentes em Angola, com o apoio da Embaixada da China em Angola.
Segundo o secretário, por via disso, os cidadãos chineses poderão realizar os seus negócios e a vida em Angola, com maior tranquilidade.
Realçou que o Governo angolano tudo fará para proteger a comunidade e os interesses da China, para o bem da relação entre os dois povos e países.
Ainda neste período, as crianças angolanas apelaram ao Executivo a continuar a trabalhar para que nada falta nas suas vidas e, assim, crescerem em ambiente de paz, amor, segurança e alegria.
As declarações constam da mensagem da criança angolana para o Dia da Criança Africana (16 de Junho), lida durante um evento que visou saudar a data e contou com a presença da ministra da Educação, Luísa Grilo, representante da UNICEF em Angola, Antero de Pina, entre outras individualidades.
Já o secretário de Estado para Acção Social, Lúcio do Amaral, pediu maior colaboração dos jornalistas na divulgação de conteúdos sobre o Censo Geral da População e Habitação.
Lúcio do Amaral falou no seminário de capacitação sobre o Censo 2024, dirigido aos jornalistas, analistas, oficiais da área de educação patriótica dos órgãos de defesa e segurança, professores e líderes de associações juvenis sedeados na província do Cunene.
Na ocasião, o secretário realçou que os jornalistas desempenham um papel relevante no processo de transmissão de informação e formatação da consciência social, daí que são chamados a redobrar a missão de sensibilizar, mobilizar e comunicar o mundo que se caracteriza cada vez mais globalizado.