Segundo o portal Angop, a ministra do ambiente, Ana Paula de Carvalho, avaliou, na segunda-feira, a implementação dos projectos no parque nacional do Yona, são projectos que estão a ser implementados pela organização não governamental African Park, para a preservação do património dos parques, organização que, desde 2020, se dedica à reabilitação e gestão a longo prazo dos parques nacionais, em parceria com autoridades e comunidades locais.
No Parque do Yona, a organização enquadra-se no plano de gestão, reabilitação e construção, dotando-o de uma maior dinâmica turística e conservação da sua fauna e flora, como forma de atrair mais turistas a esta zona desértica do Namibe.
No momento, Yona Park precisa de infraestrutura que lhe permita aumentar a receita para a província e o país em geral.
O Yona Park, localizado no deserto do Namibe, no canto sudoeste de Angola, tem uma costa de 160 quilómetros ao longo do Oceano Atlântico e possui uma paisagem desértica icónica, estendendo-se desde a costa atlântica por dunas, planícies e montanhas, abrangendo uma vasta área de 15 mil e 200 quilômetros quadrados.
Em declarações à imprensa, após o desembarque em Moçâmedes, o governante disse que o Namibe vai verificar os projectos em curso constantes do memorando entre o governo e o African Park, de forma a proporcionar maior celeridade e qualidade na gestão da reserva ambiental.
A ministra disse ainda que vai aproveitar para debater, com as entidades locais e com o próprio sector, a questão dos centros ecológicos.
“Também queremos dinamizar esses centros. porque foram construídos para ensinar nossas comunidades sobre agricultura ecológica. Nesse sentido, viemos ver e dar os inputs necessários para que haja maior celeridade nestas infraestruturas e que sirvam também como áreas de formação”, acrescentou a ministra.
Apontou a formação como a forma mais viável para a província ter ambientalistas e agrónomos capazes de dar resposta a eventuais situações e agilizar alguns processos no âmbito da descentralização.
No seu dia de trabalho na província do Namibe, a ministra visitou os aterros sanitários dos municípios de Moçâmedes e Tômbwa, que, segundo a ministra, ainda carecem de algumas infra-estruturas que suportem o seu pleno funcionamento como zona de tratamento de resíduos. sólidos.