O Portal Angop, avançou que inicialmente previa-se financiar mil projectos, de um total de dois mil em carteira, segundo informou, à imprensa, em Caxito, Bengo, o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), João Nkosi, no lançamento e divulgação do Serviço feito em Angola.
A burocratização no tratamento da documentação é apontada como uma das causas da não cedência de financiamento.
Quanto as empresas que não beneficiaram de financiamento, informou que deverão aguardar até o primeiro semestre de 2023, logo que seja disponibilizado o reforço financeiro de mais de 20 mil milhões de kwanzas.
No Bengo, referiu, mais de 149 empresas têm processos no ministério da Economia e do Planeamento, dos quais 99 foram aprovados pelo BDA, enquanto 58 foram já financiados, num valor global de 2.5 mil milhões de kwanzas.
A província do Bengo com 320 micro, pequenas e médias empresas que desenvolvem actividade produtiva, é a quarta província no país que mais financiamento beneficiou no domínio do PAC reestruturado.
Nesta região 50 por cento dos processos financiados pertencem aos sectores da agricultura, turismo, pecuária e pescas.
Quanto aos benefícios da marca “Feito em Angola”, esclareceu que, com este selo, os empresários terão prioridade no acesso aos vários serviços do INAPEM, as linhas de financiamentos, a possibilidade de acederem a vários eventos como feiras, incluindo a divulgação dos seus produtos no site Feito em Angola.
O “Feito em Angola” é um serviço de apoio ao sector empresarial privado, prestado pelo INAPEM, que visa fomentar e promover a produção nacional através de uma plataforma de exposição comercial e de intercâmbio.
A iniciativa tem por objectivo aumentar a notoriedade da produção nacional, fomentar o seu consumo e promover a valorização da oferta de produtos com elevada incorporação nacional, estimular a competitividade e promover a melhoria da qualidade.